Da Agência Brasil
O presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Roberto Leão, afirmou hoje (3), durante reunião com representantes de sindicatos da categoria de todo o país, que os professores devem paralisar as atividades no dia 24 de abril. A categoria cruza os braços por 24 horas para exigir o cumprimento da lei que institui o piso do magistério no valor de R$ 950.
"Nosso indicativo é para o dia 24 de abril. A data não deve ser alterada porque foi uma sugestão dos estados", afirmou Leão.
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A lei foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho de 2008 e prevê que o piso nacional seja pago a todos os professores da rede pública para uma carga horária de 40 horas semanais, a partir de 2010.
O aplicação da Lei se dará de forma progressiva. O primeiro reajuste seria em janeiro de 2009, entretanto alguns estados não o fizeram por considerar a lei inviável do ponto de vista orçamentário.
Em outubro do ano passado, governadores de cinco estados entraram com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a lei. A Adin questionava a denominação "vencimento básico", em vez de "piso salarial". O vencimento básico não contemplaria as gratificações, que passariam a ser recebidas com as horas extras, o que ultrapassaria o orçamento dos estados.
O STF definiu, em dezembro, que o piso salarial entraria em vigor em janeiro e que o aumento do tempo de planejamento de aulas para um terço da carga horária de trabalho do professor, previsto em lei, ficaria suspenso até novo julgamento.
"Queremos que o Supremo julgue o mérito da ação o mais rápido possível. Os governos estaduais tiveram oportunidade de opinar durante a votação da lei no Congresso Nacional. É um absurdo que agora posicionem-se contra", destacou Roberto Leão.
(Lisiane Wandscheer - Extraído do site UOL Educação)
2 Comentários:
Publiquei um post sobre o ensino no Brasil em meu blog hoje. Me corrija se estiver falando bobagens.
Em resumo o salário do professor é muito baixo. Enganam-se os que pensam que a carga horária do professor é só aquela que ele passa na sala de aula. O professor gasta muito mais tempo preparando aulas, corrigindo provas e exercícios e dando assistência a aqueles alunos que estão mais fracos.
Para poder dar uma vida digna para a sua familia o professor tem ainda que lecionar em várias escolas mal sobrando tempo para o preparo de aulas o que dirá para assistir a alunos necessitados e se reciclar.
Além de um salário indigno o professor não conta com recursos materiais nem físicos nas escolas para prover os alunos com uma boa educação.
Em conequencia temos no mercado de trabalho profissionais que não estão aptos a produzir com eficiência.
O governo esbanja dinheiro com mordomias e corrupção e releva a educação a um terceiro plano, além de inaltecer o presidente Lula por ter chegado a presidência da república sem ter tido ensino formal.
Enquanto a educação não tiver seu lugar reconhyecido em nossa sociedade não será possível ao Brasil produzir com eficiência e eliminar a miséria.
Meu amigo, Laguardia,
Você disse tudo, pois é, essa é a nossa realidade.
Temos que nos desdobrar para conseguirmos sustentar nossas famílias. O professor, hoje, no Brasil está muito desvalorizado, desrespeitado, mal pago e acima de tudo injustiçado.
Será que um dia isso vai ser concertado?
Valeu e parabéns pela postagem falando de um assundo tão sério.
Por enquanto é só isso!!!
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