Especialistas consideram o exame do Cremesp questionável, por não ser obrigatório, mas concordam que os resultados negativos refletem a realidade do ensino médico, com instituições sem estrutura adequada. “Se mais da metade é reprovada, isso significa que mais da metade erraria um diagnóstico”, afirma o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Marcos Boulos. Os médicos defendem um exame obrigatório, com conhecimentos teóricos e práticos. “Seria uma prova que medisse atitude, ética e habilidade”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, Antonio Carlos Lopes.
Para o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), José Luiz Gomes do Amaral, o ideal seria um exame que avalie o progresso do aluno no curso, com o objetivo de aprová-lo ou não para exercer a medicina. “Seria interessante que fosse no segundo, no quarto e no sexto ano, para termos tempo de intervir”, afirma. Segundo Amaral, a avaliação do Cremesp retrata uma realidade esperada. “Temos consciência há mais de uma década que o ensino superior sofre essa degradação, e a medicina não está fora disso”, afirma. “Tivemos uma proliferação de escolas médicas sem estrutura necessária para oferecer bons cursos”, afirma. O Conselho Federal de Medicina afirmou que considera a avaliação pertinente. Mariana Mandelli.
(Fonte: Jornal da Tarde, 16/12/2009 - São Paulo SP)
Para o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), José Luiz Gomes do Amaral, o ideal seria um exame que avalie o progresso do aluno no curso, com o objetivo de aprová-lo ou não para exercer a medicina. “Seria interessante que fosse no segundo, no quarto e no sexto ano, para termos tempo de intervir”, afirma. Segundo Amaral, a avaliação do Cremesp retrata uma realidade esperada. “Temos consciência há mais de uma década que o ensino superior sofre essa degradação, e a medicina não está fora disso”, afirma. “Tivemos uma proliferação de escolas médicas sem estrutura necessária para oferecer bons cursos”, afirma. O Conselho Federal de Medicina afirmou que considera a avaliação pertinente. Mariana Mandelli.
(Fonte: Jornal da Tarde, 16/12/2009 - São Paulo SP)
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