Belo Horizonte é considerada a segunda cidade do país em número de empregos formais na área de desenvolvimento de software, atrás apenas de São Paulo, de acordo com Arquimedes Wagner Brandão Oliveira, presidente do Sindicato das Empresas de Informática de Minas Gerais (Sindinfor). Segundo ele, em outubro de 2008, 10 mil profissionais da área tinham carteira assinada, contra 14 mil em São Paulo. “A tendência é que tenha crescido ainda mais desde então. Trata-se de um setor muito pungente na cidade”. O presidente cita outro exemplo que mostra a evolução do estado no que se refere ao mercado de tecnologia da informação (TI). “Em Minas, há quatro anos, não havia nenhuma empresa certificada em qualidade de software. Hoje, são 40 instituições. Diversas parcerias movimentaram bastante o setor. Além disso, Minas e Belo Horizonte atraem grandes empresas devido a fatores como qualidade de vida e segurança”.
De acordo com Arquimedes, o profissional mais procurado atualmente é o que trabalha com desenvolvimento de sistemas, especialmente em linguagem Java, e administração de banco de dados, que representa cerca de 80% da demanda. Apesar de a oferta de vagas ser crescente, o presidente do Sindinfor destaca como “verdadeiro calo a demora de até dois anos para que o pessoal que saiu da faculdade esteja pronto para trabalhar da forma que as empresas precisam”. Daniel Coelho, gerente de negócios da Universal Software, especializada em desenvolvimento de programas para o ramo imobiliário e jurídico, confirma que tem que lidar com a falta de profissional capacitado no mercado. A empresa conta com 30 funcionários, divididos entre Belo Horizonte e Fortaleza, sendo sete analistas de desenvolvimento, cargo mais procurado e que seria a mão de obra básica. “Encontrar profissional com conhecimentos específicos, como a última geração de linguagem de programação, que requer certificação, experiência e qualificação, é difícil. A oferta é menor que a demanda”.QUALIFIAÇÃO Segundo Daniel, nesse contexto de déficit, o que tem sido feito pelas empresas é optar por quem não tem experiência e criar programas de qualificação, além de um plano de carreira que estabeleça ganhos em escala. “Fazer isso é caro e exige tempo. Há casos em que é preciso até nove meses para preparar o funcionário. O profissional, além da universidade, tem que correr atrás de forma paralela seja por conta própria ou por meio de empresas como a nossa, que oferece cursos e seminários”.
Em busca de soluções para esse descompasso, cursos de capacitação e certificação surgem como aliados tanto de profissionais quanto de empresas. O próprio Sindinfor está procurando fazer a sua parte. Um curso de capacitação, em parceria com o Senai, está praticamente fechado. “Trata-se de um pós-técnico em desenvolvimento de sistemas, com um ano de duração”, explica Arquimedes. Em outro projeto, está previsto um convênio com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) para capacitação em TI nas escolas do estado. “A intenção é que esses programas estejam funcionando em fevereiro ou março”.
De acordo com Arquimedes, o profissional mais procurado atualmente é o que trabalha com desenvolvimento de sistemas, especialmente em linguagem Java, e administração de banco de dados, que representa cerca de 80% da demanda. Apesar de a oferta de vagas ser crescente, o presidente do Sindinfor destaca como “verdadeiro calo a demora de até dois anos para que o pessoal que saiu da faculdade esteja pronto para trabalhar da forma que as empresas precisam”. Daniel Coelho, gerente de negócios da Universal Software, especializada em desenvolvimento de programas para o ramo imobiliário e jurídico, confirma que tem que lidar com a falta de profissional capacitado no mercado. A empresa conta com 30 funcionários, divididos entre Belo Horizonte e Fortaleza, sendo sete analistas de desenvolvimento, cargo mais procurado e que seria a mão de obra básica. “Encontrar profissional com conhecimentos específicos, como a última geração de linguagem de programação, que requer certificação, experiência e qualificação, é difícil. A oferta é menor que a demanda”.QUALIFIAÇÃO Segundo Daniel, nesse contexto de déficit, o que tem sido feito pelas empresas é optar por quem não tem experiência e criar programas de qualificação, além de um plano de carreira que estabeleça ganhos em escala. “Fazer isso é caro e exige tempo. Há casos em que é preciso até nove meses para preparar o funcionário. O profissional, além da universidade, tem que correr atrás de forma paralela seja por conta própria ou por meio de empresas como a nossa, que oferece cursos e seminários”.
Em busca de soluções para esse descompasso, cursos de capacitação e certificação surgem como aliados tanto de profissionais quanto de empresas. O próprio Sindinfor está procurando fazer a sua parte. Um curso de capacitação, em parceria com o Senai, está praticamente fechado. “Trata-se de um pós-técnico em desenvolvimento de sistemas, com um ano de duração”, explica Arquimedes. Em outro projeto, está previsto um convênio com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) para capacitação em TI nas escolas do estado. “A intenção é que esses programas estejam funcionando em fevereiro ou março”.
(Fonte: Estado de Minas, 16/12/2009 - Belo Horizonte MG - Minas Gerais tem 40 instituições certificadas em qualidade de software e desponta como um dos estados que mais atraem grandes empresas, devido à qualidade de vida e segurança Carolina Lenoir.)