“Em função da licença-prêmio, alertamos a secretaria sobre a inconstitucionalidade (do desconto no bônus). Se algum gestor se sentir prejudicado e nos procurar, vamos entrar na Justiça e ganharemos”, acredita Luiz Gonzaga de Oliveira Pinto, presidente da Udemo, sindicato que representa os diretores da rede estadual de ensino.
A Apeoesp, que representa os professores, anunciou que vai abrir um canal de comunicação com os docentes da rede por meio da página da entidade na internet (www.apeoesp.org.br). O objetivo é orientar o professor que discordar do valor recebido ou das faltas descontadas. “Somos contra esta política, mas, uma vez estabelecidas as regras, cabe ao sindicato fiscalizar e, em caso de problemas, negociar com a secretaria ou encaminhar juridicamente a questão”, afirma Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp.
Segundo o governo, o bônus máximo vai atingir R$ 15 mil, no caso de gestores. Para professores, a remuneração mais alta chegará a R$ 12 mil, valor contestado por sindicalistas. 'Nenhum professor ganha R$ 4 mil na rede', diz José Maria Cancelliero, vice-presidente do Centro do Professorado Paulista (CPP)
(Jornal da Tarde 26/03/2009)
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