Milhões de crianças e adolescentes, meninos e meninas, de todo o mundo são vítimas, diariamente, de um mal que existe há séculos, mas que hoje em dia tem o nome "científico" bullying. O problema vem alcançando proporções avassaladoras. É fato que sempre aconteceu em todas as escolas, mas por muito tempo a sociedade tratou como uma brincadeira de criança e não deu maior importância ao tema. O termo inglês designa todo o tipo de atitudes agressivas, verbais ou físicas, praticadas repetidamente por um ou mais estudantes contra outro aluno e suas consequências são drásticas. Uma pesquisa divulgada pela organização não-governamental (ONG) Plan Brasil aponta que quase um terço dos estudantes brasileiros entre a 5ª e a 8ª séries do ensino fundamental já sofreram maus-tratos. Revela que 28% dos
5.168 estudantes entrevistados para a pesquisa foram agredidos em 2009.
Fato que chama atenção é que as escolas não têm estratégias para lidar com o bullying e outras forma de violência escolar. Ressalva-se, porém, que não existe um método definido para lidar com essas situações. Trata-se de uma questão complicada, apesar de antiga, e que carece de estudos e medidas mais profundos. Diante desse quadro, é importante que os pais e professores estejam atentos e saibam diferenciar o bullying de uma brincadeira entre os jovens. O bullying não é uma simples brincadeira de criança ou apelido que às vezes constrange. Tem casos que são gravíssimos, chegam a espancamentos. A criança não pode ir na escola, porque sabe que vai apanhar.
Os prejuízos são enormes para a aprendizagem dos agredidos, que na maioria das vezes perdem o entusiasmo, perdem a concentração e têm medo de ir à escola. Em Cuiabá, a violência no ambiente escolar tem sido uma constante. Verdadeiras gangues são formadas pr alunos que brigam e chegam a trocar tiros. É um problema complicado que ainda não mereceu a atenção devida, o que precisa acontecer urgentemente. Criar programas específicos para pregar a paz nas escolas deve ser uma iniciativa dos educadores, das secretarias municipais e estaduais de Educação. São poucas as iniciativas nesse sentido. Porém, num mundo em que a violência se faz presente no cotidiano das pessoas, buscar saídas para evitar que o problema aumente ainda mais é essencial.
(Clipping 15.04.2010 - Gazeta de Cuiabá, 15/04/2010 - Cuiabá MT - Editorial)
5.168 estudantes entrevistados para a pesquisa foram agredidos em 2009.
Fato que chama atenção é que as escolas não têm estratégias para lidar com o bullying e outras forma de violência escolar. Ressalva-se, porém, que não existe um método definido para lidar com essas situações. Trata-se de uma questão complicada, apesar de antiga, e que carece de estudos e medidas mais profundos. Diante desse quadro, é importante que os pais e professores estejam atentos e saibam diferenciar o bullying de uma brincadeira entre os jovens. O bullying não é uma simples brincadeira de criança ou apelido que às vezes constrange. Tem casos que são gravíssimos, chegam a espancamentos. A criança não pode ir na escola, porque sabe que vai apanhar.
Os prejuízos são enormes para a aprendizagem dos agredidos, que na maioria das vezes perdem o entusiasmo, perdem a concentração e têm medo de ir à escola. Em Cuiabá, a violência no ambiente escolar tem sido uma constante. Verdadeiras gangues são formadas pr alunos que brigam e chegam a trocar tiros. É um problema complicado que ainda não mereceu a atenção devida, o que precisa acontecer urgentemente. Criar programas específicos para pregar a paz nas escolas deve ser uma iniciativa dos educadores, das secretarias municipais e estaduais de Educação. São poucas as iniciativas nesse sentido. Porém, num mundo em que a violência se faz presente no cotidiano das pessoas, buscar saídas para evitar que o problema aumente ainda mais é essencial.
(Clipping 15.04.2010 - Gazeta de Cuiabá, 15/04/2010 - Cuiabá MT - Editorial)
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