O controle de faltas dos estudantes da USP foi considerado um problema pela própria universidade, conforme informa resolução da escola, publicada ontem. A instituição busca melhorar o procedimento. Após cerca de cinco meses de discussões, a universidade entendeu que o melhor caminho é que cada unidade defina seu sistema de controle. A posição foi criticada pelo Diretório Central dos Estudantes. Atualmente, em geral, cada professor escolhe seu modelo.
Segundo a resolução do Conselho de Graduação, "várias unidades afirmaram a necessidade da definição de procedimentos efetivos para o controle da frequência discente às aulas". O monitoramento é importante porque só pode ser aprovado o estudante com ao menos 70% de frequência. Segundo a Folha apurou, a avaliação do conselho, que decide sobre os assuntos da graduação, é que alguns docentes veem o controle como uma simples atividade burocrática e que há falhas na fiscalização. A resolução do órgão determina que "cada unidade deverá definir sua própria sistemática para o efetivo controle de frequência discente". O modelo deverá ser enviado ao conselho, para análise e aprovação.
O DCE entende que dar liberdade às unidades "abre margem para instalação de catracas, por exemplo", segundo Tatiane Ribeiro, diretora do órgão. O problema, diz, é que "a discussão perde centralização, deixando de ser pedagógica para ser administrativa". Para ela, controles mais rígidos são excludentes, por impedir o acesso do público em geral à USP. Para o presidente da Adusp (sindicato dos professores), João Zanetic, a discussão é desnecessária. "A qualidade dos formandos, que é o que importa, tem sido elogiada pelo mercado de trabalho". Como a USP não participa da avaliação federal, não é possível compará-las com as demais instituições. "Alguns passam lista, outros não se importam muito. Seria interessante ter alguma padronização, os alunos ficam perdidos", afirma o diretor do grêmio estudantil da Escola Politécnica, Franco Ancona.
Segundo a resolução do Conselho de Graduação, "várias unidades afirmaram a necessidade da definição de procedimentos efetivos para o controle da frequência discente às aulas". O monitoramento é importante porque só pode ser aprovado o estudante com ao menos 70% de frequência. Segundo a Folha apurou, a avaliação do conselho, que decide sobre os assuntos da graduação, é que alguns docentes veem o controle como uma simples atividade burocrática e que há falhas na fiscalização. A resolução do órgão determina que "cada unidade deverá definir sua própria sistemática para o efetivo controle de frequência discente". O modelo deverá ser enviado ao conselho, para análise e aprovação.
O DCE entende que dar liberdade às unidades "abre margem para instalação de catracas, por exemplo", segundo Tatiane Ribeiro, diretora do órgão. O problema, diz, é que "a discussão perde centralização, deixando de ser pedagógica para ser administrativa". Para ela, controles mais rígidos são excludentes, por impedir o acesso do público em geral à USP. Para o presidente da Adusp (sindicato dos professores), João Zanetic, a discussão é desnecessária. "A qualidade dos formandos, que é o que importa, tem sido elogiada pelo mercado de trabalho". Como a USP não participa da avaliação federal, não é possível compará-las com as demais instituições. "Alguns passam lista, outros não se importam muito. Seria interessante ter alguma padronização, os alunos ficam perdidos", afirma o diretor do grêmio estudantil da Escola Politécnica, Franco Ancona.
(Clipping 19.04.2010 - Folha Online, 16/04/2010 - São Paulo SP - FÁBIO TAKAHASHI da Reportagem Local )
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